Ponto de vista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Walter Ramalho
GUERRA! – Nos anos trinta os jornais estamparam essa mesma manchete,
enchendo os quadrantes do mundo todo de cizânia uma vez que as correntes
em litígio tinham simpatizantes no seio de todas as sociedades da época.
Como então, todos os povos agora estão ouvindo nitidamente o rugido de
um rato que, cheio de vaidade incomensurável, não se detém diante do risco
de jogar milhões de criaturas pensantes e sensíveis no fosso comum de um
inferno em chamas, de levar um sofrimento dantesco, não apenas a outros
povos e outras culturas mas aos próprios irmãos de sangue, de costumes, de
língua, talvez de crenças. Será que é justificável a sua atitude? Pode-se
explicar tanta beligerância? O que tem aquele pequeno reino que possa
suscitar a inveja e a ganância dos países mais ricos e poderosos de nosso
globo, além da sua admirável disciplina, de sua coragem nata, de seu
inquebrantável senso de dever? Mas isso, ninguém tomará: é parte
integrante de sua cultura, incrustada em sua natureza formada durante
milhares de anos de vivência em terra adusta, pequena, cheia de desafios,
espremida por interesses pequenos, mas poderosos, moldados até por
práticas fetichistas insanas e incompreensíveis aos olhos ocidentais. Deus
ajude a abrir os olhos de quem os tem fechados desde o nascimento, não
apenas como característica da raça, senão talvez por uma deformidade
genética, dessas que vêm de ancestrais antigos...
Mais um aniversário de nossa cidade! Como não sentir dentro do peito
o chamamento da terra, aqueles sons e vozes tão conhecidas, a harmonia
angelical que pairava no firmamento e que nos embalou nos anos tenros da
formação? Como não ansiar por ouvir novamente os sinos da Catedral, o
relógio do Convento, o vozerio das catadupas de operários libertos da
obrigação quotidiana em procura da refeição no lar, do descanso depois da
labuta? Onde ir buscar novamente os mesmos ares, os mesmos sentimentos
que um dia nos invadiram o peito e nos trouxeram um monte de esperanças,
de confiança no futuro?
E hoje? Nem sequer nos é permitido sonhar! A saudade é que regula
as nossas ações, as expectativas se misturam com as doces lembranças do
passado. Não há mais qualquer projeto para o futuro. Estamos ficando
sozinhos no mundo, cada vez mais pobres. Valha-nos Deus! Mesmo assim,
cantemos: PARABENS PRÁ VOCÊ!
Aniversariantes de Abril: 01. Flávio Casimiro; 02. Telmo Chacon e Paulo Marques
(GNP de Salvador); 10. Ângela Falcão; 11. Osmar Júnior; 13. Maria de Jesus (de Zé
Falcão); 14. Jurandir Carmelo (GNP de Pesqueira); 16. Jorge Magalhães; 17. Leda
Guimarães Rosa, Valdson Maciel Castro e Carlão; 18. Edmeia Queiroz Marques;
19. Gerusa Sampaio Freitas e Bianor Alves da Silva (saudades de Odete Andrada);
20. Sônia Mota Valença; 21. Lula Barbosa; 22. Mucio Callou e Célia Brito; 23. Adilson
Mendes e Leda Maria Oliveira e Silva; 25. Ilca Neves; 26. Nice França – Salve, salve
Dona Nice, digna representante de nossa Pesqueira, que também aniversaria (dia 20);
28. Eulina Rodrigues de Lima e Ivanildo M. Silveira; 30. Nataly Neves.
Parabéns, muita saúde, vida longa e feliz para todos.
2Flashes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Isolda Assis
PÁSCOA – É ainda no clima da Páscoa e comemorando a vitória da VIDA,
que dia 13/04 estaremos juntos no Encontro da GNP – Colônia do Recife.
Venha participar deste abraço. Os brindes que levaremos para sorteio
representam o nosso afeto e desejo de Feliz Páscoa e as doações de
alimentos, produtos de limpeza, roupas, fraldas, brinquedos, etc.,
representam nossa solidariedade aos conterrâneos mais necessitados do que
nunca, na querida terrinha, que espera nesta grande seca a chuva cair.
PESQUEIRA NO RECIFE – Foi uma grata surpresa as presenças dos
conterrâneos que se deslocaram de Pesqueira e que com tanta
espontaneidade e alegria se
integraram ao nosso
Encontro de março.
Cantando, dançando,
vendendo CD, lançando
livro, trazendo pessoas que
andavam distanciadas do
convívio, interagindo com
todos, enriqueceram o
grupo da Grande Nação
Pesqueirense, como um
todo. A Colônia do Recife agradece a todos e principalmente a Rejane do
Rego Barros, Chico Neves, Walter Freitas e Leninha Neves que sempre
incentivaram esta integração, com suas presenças constantes nos nossos
Encontros mensais. Voltem Sempre!!!
LAURENE ALMEIDA- Nosso poeta de “Versos Universos” escreveu dessa
vez um poema de dor, com seu inquietante livro “CULINÁRIA DA FOME” e
levou com ele as irmãs Marialva e Mariinha e sua filha Marcelle e elas,
por sua vez mobilizaram Eliane Chacon, Taninha Correia e outras que
nunca mais haviam frequentado, além de colegas da APLA e amigos
importantes que prestigiaram o evento.
DIA DA MULHER –
comemorado com muitos brindes
e memorável saudação feita pelo
amigo pesqueirista, escritor
Jesus Campelo, que estava,
acompanhado de sua simpática
esposa Irez Campelo e de seu
irmão.
MAESTRO JOSÉ MENEZES e sua
esposa Vina Luzes, encantaram a
todos: ele com seu sax de ouro e
ela com sua alegria e elegância. O
casal costumava acompanhar o
nosso Tonhé nas suas vindas à
Colônia. Infelizmente desta vez ele
tocou sózinho... lembrando o
amigo. E foi muito aplaudido.
Voltem sempre amigos.
CENTENÁRIO DO DR. LIDIO
PARAÍBA – No dia 11 de abril,
às 10:00 horas, na Assembleia
Legislativa, teve lugar uma homenagem especial pelos 100 anos de sua
chegada a Pesqueira. Estiveram presentes familiares e amigos do Dr. Lídio,
que participarem desta tão justa homenagem.
FESTA DOS EX-ALUNOS – Este ano, com novidades na Organização dos
Eventos. Vamos nos unir desde já para a programação e participação de
todos, inclusive e especialmente a do nosso amigo e Prefeito Vandinho, que é
também ex-aluno. A Festa somos nós. Depende de nós!!!
Chico Neves, Rejane, Osmar e Adilson estarão no próximo Encontro para
detalhes.
CARAVANA DA GNP
/Colônia do Recife para o
6º FORRÓ CHIC.
Vamos nessa?
Tratar com Isolda Assis
(81) 3241.3562 ou com
Águeda Catolé (81)
3269.2617 .
3 4Correspondente GNP março 2013 . . . . . . . . . . . . . . Meraldo
José Ivo, Meu Rei.
Aí, o Encontro de março ficou dividido assim:
A turma que sempre vai e não foi.
A turma que não tava indo e foi.
A turma que é fiel e tava lá,...
E, agora, uma turma que nunca tinha ido e que chegou, viu e venceu.
E, Zé Ivo, foi gente, gente, gente de Pesqueira, do Recife, de Olinda, da
Paraíba. Só faltaram os Tabirenses e será que tavam com meio medo de
ficarem no canto? Só sei que, quem não foi, perdeu!
MARCELLE ASSIS – não foi. Pois num é que chegou outra com nome
Marcelle Almeida, também bonita, filha de
Laurene Almeida, com o seu livro “Culinária da
Fome” e parecendo modelo do livro dele: magro,
seco, bebendo e fumando, feliz que só. Vendeu
e ofereceu um bocado e, com as irmãs e a filha,
só falando, falando com o povo... e sorrindo.
VISITAS – Esteve lá Carminha Freitas, irmã
de Luizinho Freitas, com um quadro cheio de
retratos da família e inclusive de Dona
Honorina.
Aldenira Morcourt, Salene Souza, Leninha
Neves e outras mostraram a beleza e a
elegância natural das Meninas de Pesqueira.
Osmar Junior, Eventos, fazendo a alegria das
Meninas na dança. Adilson não foi não.
Djane com o seu famoso leque branco e o
marido na conversa e fuma e ela leque nele e
conversa e fuma e ela leque nele.
Nega, Vié, Edileuza Farias e irmã Maria
Lúcia, tudo de olhar ligeiro de namoradeira.
Lygia Assis de bermuda branca, estonteante, torneando, torneando, num
digo senão vou de castiga.
Zéluiz deva tá bem apaixonado, pois
só canta coisa de amor e saudade,
olhando para o lado do Sul.
E dá gosto as presenças de Geraldo
Brito, Múcio Callou e Luiz de
Oliveira do Padre, com sua Love nas
brincas...
Nilton Rosas e Leda em preparação
para 50 anos de casamento. Aí vai
ser festa. Pelo menos tareco com
coca cola vai ter. Na foto com Zé
Gomes e a irmã Maria José.
MARGARIDA e ANTONIETA MACIEL – A irmã de Seu Rege, Margarida
com CD de Louvores e Antonieta é viúva de Jorjão. Simpatia própria da
família. Seu Rege, o diplomata da Colônia, que dança com Damas novatas,
tava tão santificado que não quis nem empurrar ninguém. Agora, vê que
descoberta, cantoria de música religiosa se chama Louvores. Aprenda bando
de ignora.!!
ROQUISTAS – Rosário de linha de frente, ajudando na recepção. Ângela
Souza deu ar de sua voz e graça e cantou
samba, bem gostoso. Valeu a novidade.!!
Francisca agora com o cabelo bem
comprido, solto, fazendo charme e sedução,
chega dá famizin. Não foi nem a sogra da
gente e nem Egídio.
SAPATO – Nego Valdo calçado de tênis
cor amarela, combinando com a camisa e os
óculos. Aquela arte colorida. Barbosinha
dançarino, 85, com sapato de dança bico
fino, branco e preto, camisa aberta nos
peitos e Olga Sampaio a dançarina dele,
toda elegante na maior felicidade, com o
filho ali bem vigiando.
DANÇADOR DE FORRÓ ABAIXADO – Aí,
o irmão de Livaldo, o dançador de forró abaixado de Caruaru, dançou com a
irmã Célia, chega dá gosto ver o tempo fechar.
SÍLVIO LINS – Foi tanto brinde no sorteio, que os dançarinos protestaram.
Aí a esposa de Sílvio Lins foi sorteada e não apareceu e Walter Ramalho
chamou o nome dela e nada... aí deu aquele grito
feito Pavarotti e nada. Chamou Sílvio Lins, que
recebeu e chega Yolanda toda desorientada,
pensando que era bem incêndio.
SILÊNCIO – José Ivo.! quando o maestro José
Menezes tocou no Sax, foi um silêncio geral
espontâneo e palmas, palmas. Depois se entrou
nas cantorias e Wolleyde Dantas, Walderice e
Cicy fizeram gente roer com suas músicas.
EXPANSÃO – Isolda feliz que só “pinto no lixo” e
Walter Ramalho todo sorriso com a presença de
muita gente nova na Colônia, tudo sorrindo,
falando, dançando, mostrando a expansão do
agradável movimento social-familiar fraterno,
unindo a Grande Nação Pesqueirense, entre
Pesqueira, Recife, cidades vizinhas e pelo mundo
afora, através da internet (e-mails e facebook).
Parabéns! Tá bom de fofoca já.
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